Devocionais

Não podemos se entregarPros home de jeito nenhumAmigo e companheiro,Não tá morto quem luta em quem peleia,Pois lutar é a alma do campeiro(Composição: Humberto Zanatta)O cantor Leopoldo Rassier falava sobre a evolução do Rio Grande do Sul e sua trajetória de lutas históricas. O povo cristão sabe o que é lutar, em todas as a esferas que a palavra “luta” pode exemplificar, se lutar é a marca do campeiro, lutar ao lado de Jesus é a marca do cristão!O apóstolo Paulo, ao agradecer aos filipenses pelo apoio em suas necessidades, reflete com eles sobre o ensino do Senhor que o fez passar por privações e o fez reflexivo nos momentos de abastança.Filipenses 4.13 “Tudo posso naquele que me fortalece”Saber passar por todas as situações e ainda estar satisfeito em Deus é o resultado de uma vida madura e cheia de graça. Alguém já disse que é fácil subir de nível na vida, descer é que é difícil. Na caminhada com Jesus, seus servos passam por diversas situações e aprendem a viver com o Senhor abatidos ou exaltados. O Senhor ensina a sermos humildes, a esperarmos, a termos compaixão do próximo e a viver com contentamento ao passarmos as mais difíceis lutas!O texto não diz que podemos todas as coisas, mas que ao passarmos por todas as situações cresceremos e seremos cheios de experiências, além de podermos ter a consciência de que não estamos sozinhos ao passarmos pelas dificuldades e que teremos o fortalecimento de Jesus em cada desafio.“Não tá morto quem luta e quem peleia, lutar é marca do campeiro”! Se um povo não pode desistir ou desanimar, com as mudanças e as evoluções, quanto mais o povo de Deus, não pode desistir da obra a qual foi chamado para participar!Avante gaúchos! “Com lanças cavalo e no peitaço, foi implantada a fronteira deste chão”! Com o sangue do nosso Senhor Jesus foi implementado o Seu Reino, para que nossa terra seja salva e possamos viver ao lado daquele que nos fortalece em tudo! Pr. Cleber MachadoMembro da Diretoria da JAM e pastor da PIB de Caxias do Sul

“Vão! [...] Não levem bolsa, nem saco de viagem, nem sandálias.” (Lucas 10.3, 4)JESUS disse: Vão para Canoas como missionários da Convenção Batista do RS com a desafiadora missão de plantar uma nova igreja de JESUS na cidade. O projeto missionário em Canoas teve início precisamente em 01/03/2009; sendo, a partir de então, sustentado pelas igrejas da Convenção Batista do RS, através de apoio, orações e ofertas, até a congregação atingir a sua autonomia financeira, culminando na organização da 4ª Igreja Batista de Canoas, em 25/05/2019.A cada semana e a cada culto de celebração, celebramos como Convenção a existência desta igreja local, especialmente com a chegada de cada nova pessoa, buscando ali um lugar de fé, de esperança e de amor.O Senhor nosso Deus é Deus de aliança com o seu povo, um Deus de promessas e de fidelidade. Quando JESUS enviou os 72 discípulos em missão de evangelismo, ele fez promessas específicas, cumpriu-as e celebrou com eles os resultados, dizendo: “Felizes são os olhos que veem o que vocês veem” (Lucas 10.23). Quando, nos versos 3 e 4 JESUS diz: “Vão!”; e, não levem nada além do necessário, quis dizer que a missão é de Deus e por isso nada vos faltará; e, nada faltou. Da mesma forma, podemos afirmar que nada nos faltou em Canoas, tanto na fase de início da igreja, quanto agora na manutenção e expansão da igreja.Nada nos faltou em Canoas porque temos nesta terra pessoas comprometidas com a visão missionária de ganhar este estado lindo para JESUS. Podemos crer e continuar crendo que, nada nos faltará; porque o Deus de ontem, é o mesmo hoje e sempre. O Senhor proverá, despertando nossas igrejas por todo o Rio Grande do Sul para a missão de plantar e estabelecer tantas outras novas igrejas como casa de Deus e porta dos céus (Gênesis 28.17).Portanto; vá, oferte e ore!Pr. Júlio César Couto de AguiarMembro da JAM e pastor da 4a. IB em Canoas

Na pequena igreja que está sendo formada, o missionário sugere que cada participante decore um versículo da Bíblia para repartir com o grupo no culto seguinte. Quer mostrar que a igreja são as pessoas, e que elas se reúnem em torno da Palavra de Deus. Os crentes, novos na fé, buscam textos, trocam sugestões e ensaiam sua fala. Chega o esperado momento. Um a um, vencem a timidez e declamam suas frases. Para a irmã Raimunda, senhora franzina bem humilde, serão as primeiras palavras em público. Previdente, preparou sua fala com a ajuda de duas adolescentes da igreja, suas vizinhas. Só não imagina que elas estão planejando pregar uma peça. No culto, a irmã Raimunda recita com entusiasmo o início do Salmo 23: “O Senhor é o meu Pastor...”. A igreja instintivamente a acompanha, mas é surpreendida com uma mudança na continuação dada pela irmã: “...e nada... nada... nada... me faltará!” O acesso de riso das meninas, sentadas na fila da frente, denuncia a verdadeira intenção da cena. Elas ensinaram assim por brincadeira, e se desculpam pela aventura. O pastor entende, passa por cima e faz uma aplicação imediata, incentivando a irmã que, mesmo sem querer, trouxe um reforço à mensagem do salmo. Tempos depois, o pastor irá descobrir que em leto, língua dos seus avós maternos nas famílias pioneiras em Ijuí, a palavra do salmo é “neneka” (pronuncia-se niníeca), mais ou menos como dizemos “nada mesmo”, ou “nadica de nada”. Nada nos falta no campo material. Quando buscamos o Bom Pastor, temos o pão de cada dia e, com gratidão, participamos da obra missionária nas cidades e projetos do Rio Grande do Sul, presenciando verdadeiros milagres.Nada nos falta no campo emocional. Submissos ao Bom Pastor, somos dirigidos em segurança no meio dos desafios e obstáculos de um mundo alheio e até hostil aos princípios do Senhor.Nada nos falta no campo espiritual. Pela graça do Bom Pastor, vivemos pela fé e temos a Boa Nova que traz vida eterna ao nosso povo. D. Raimunda tinha razão, meninas!Ivo Augusto SeitzMembro da Diretoria da CBRS e pastor da IB Floresta - Porto Alegre

O Senhor é o meu pastor; nada me faltará (Sl 23.1). O salmista nos recomendou que confiemos no Senhor, “pois nada falta aos que o temem” (Sl 34.9). Buscando o Senhor, sempre o encontramos, afirmou Jeremias (Jr 29.13). Buscamos ao Senhor quando precisamos dele e ele nos fortalece. Nós o buscamos quando estamos bem e ele nos enche de paz.Davi também sabia disso, por experiência própria. Foi ele quem viu no Senhor um pastor que cuida de suas ovelhas e que nada lhes deixa faltar.O povo de Deus tem prazer em compartilhar a sua fé e ser luz no mundo em trevas. Devemos ser luz onde estamos e devemos estendê-la até os confins da terra, através da obra missionária. Uma parte, pequena, mas não menos importante, está ao nosso alcance: é o nosso Estado. Aqui devemos brilhar por Jesus e alcançar os rincões aonde ainda não chegamos. Já sabemos como fazê-lo: orando, ofertando e agindo pessoalmente. Oramos pelos missionários que enviamos, pelas cidades que vamos alcançando e por aqueles que, tocados pelo Espírito Santo, ouvem a mensagem com alegria e se tornam novos discípulos de Jesus. Ofertamos para que nossos missionários possam dedicar-se inteiramente à obra de evangelização e de nada tenham falta. Agimos quando somos luzes que brilham, atraindo os que estão próximos a nós para perto de Jesus, onde poderão encontrar a verdadeira paz.É muito bom sabermos que somos cooperadores de Deus nessa obra missionária. Deus conta conosco porque foi Jesus que nos deu essa tarefa. Marcos encerrou seu evangelho dizendo uma coisa interessante: ao cumprirmos a missão que Jesus nos deu, não estamos sozinhos, pois o Senhor coopera conosco (Mc 16.20). Paulo diz que somos cooperadores de Deus (1Co 3.9). Cooperação é trabalho conjunto, em harmonia, buscando um objetivo comum. É bom saber que Deus coopera conosco e nós com ele. Assim sabemos que a vitória é certa. Olhando para trás, vemos que nada faltou, porque nós oramos, ofertamos e agimos. É Deus cumprindo, como sempre, a sua promessa: Não faltará bem algum aos que buscam o Senhor (Sl 34.10). Pr. Bruno Seitz1° Secretário da CBRS e pastor da IB Gaúcha - Porto Alegre.

“Ebenézer: Até aqui nos ajudou o Senhor” – I Sm 7:12.Provavelmente você já se perguntou sobre o significado bíblico da palavra Ebenézer. Em hebraico, significa “pedra de ajuda”.O profeta Samuel teve um grande motivo para erguer um memorial de pedra e chamá-lo de Ebenézer: Samuel relata a todos os feitos do Senhor declarando: “Até aqui o Senhor nos ajudou”.No dia 05 de outubro de 2022 eu completo 39 anos de vida ministerial, e quero fazer das palavras de Samuel as minhas, acrescentando a expressão, e nada me faltou. Isso mesmo, nada me faltou ao longo dos anos, porque Deus me sustentou no ministério, usando a Igreja e as ofertas missionárias. Paulo na sua carta a Igreja dos Filipenses (Fp 4:18), agradece pelas ofertas recebidas, não só uma vez, mas de forma contínua, pois havia um vínculo, um compromisso assumido com ele e com os demais irmãos. A Igreja participava do ministério de Paulo, contribuindo financeiramente, orando e sendo um apoio espiritual, abençoando assim a vida do missionário e o ministério, possibilitando assim a expansão do reino de Deus. Por outro lado, a Igreja também era abençoada, recebendo notícias alvissareiras do que Deus estava fazendo através da instrumentalidade do missionário e das vitórias no campo de atuação.Meus irmãos queridos, servir a Deus é um grande privilégio e contar com o apoio e sustento das Igrejas é uma benção, por isso, eu não me canso de agradecer ao Senhor Deus, que usou a Igreja para me capacitar para o ministério, enviando-me para o Seminário, e depois, enviando-me para o campo, com a sua benção e apoio. No reino de Deus a Igreja abençoa e é abençoada, sempre. Que Ele chame mais obreiros para o Rio Grande do Sul, e que Igrejas parceiras possam surgir, com o foco no reino de Deus, visando transformar as vidas do povo Gaúcho. Quando a Igreja se envolve em missões, Deus certamente suprirá todas as suas necessidades em Cristo Jesus. E juntos podemos declarar: “Nada nos faltou”. Deus seja louvado!Pr. Luiz KlitzkeDiretor de Relacionamento da CBRS e Missionário da IB da Orla - ES

"O semeador saiu a semear. Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram”. (Lucas 8.5)Observe novamente o início do versículo: “Certo homem saiu para semear”. O semeador saiu com a expectativa de ter uma boa colheita. Quem sai para semear, sai cheio de expectativas. Quando semeamos a PALAVRA de DEUS na vida das pessoas, no casamento, na família, devemos ter expectativa de que algo irá acontecer. Então, por que não semeamos? Não semeamos por falta de expectativas. Nenhum agricultor investe em sementes ou faz financiamento para o plantio sem ter expectativa de uma boa colheita. Há pessoas que não criam expectativas para evitar a frustração. O jornalista e dramaturgo Caio Fernando de Abreu escreveu: “Não criar expectativas e nem esperar nada de ninguém é a maneira mais fácil de evitar futuras decepções”. Quem não semeia não corre o risco de se frustrar, e, por outro lado, nem de ter uma boa colheita. O missionário Willian Carey é o autor da marcante e emblemática frase: "Se você espera grandes coisas de DEUS, faça grandes coisas para DEUS". Esse jovem pastor batista do século XVIII, ao ter o seu coração incendiado pelo fogo missionário, decidiu investir a sua vida para alcançar os indianos. Contudo, os pastores de sua associação não tinham as mesmas expectativas que ele e o rechaçaram publicamente. Mas, as expectativas dele eram maiores que os seus obstáculos. Ele persistiu, e foi para a Índia onde fundou escolas, orfanatos e traduziu a Bíblia para vários dialetos indianos. Sua semeadura foi movida por uma grande expectativa. Semear com a expectativa de que algo grande vai acontecer é o pré-requisito de uma boa colheita. Semeie a PALAVRA de DEUS na vida dos teus filhos, no teu casamento, nos teus negócios e na tua vida.Oração: Que o SENHOR prepare a terra (coração) para receber a boa semente.Desafio: Que as minhas ações sejam movidas por uma grande expectativa.Pr. Olavo VigilPresidente da JEDUC e pastor da PIB de Pelotas

Isaque abandonou esse poço e mandou cavar outro mais adiante. Dessa vez, ninguémdiscutiu por causa dele, de modo que Isaque o chamou de Reobote, pois disse:"Finalmente o Senhor criou espaço suficiente para prosperarmos nesta terra!".Gênesis 26.22

Há uns dias atrás, lendo Gênesis no devocional da manhã, passei pelo texto que contaa história de Isaque em Gerar, onde vivia Abimeleque, rei dos filisteus. Ele plantou ecolheu muito naquela terra! Se tornou rico e influente!Os filisteus ficaram com inveja dele, por isso, fecharam com terra os poços que osservos de seu pai tinham cavado naquela região. Abimeleque pede para ele sairdaquela terra e ele vai parar no vale de Gerar. Neste lugar, reabriu vários outros poços,encontrando muita água! Mas os pastores de Gerar entraram novamente em conflitocom ele, exigindo os direitos daquela terra.Isaque então vai adiante, cava outro poço e percebe que agora está em paz paraprosperar! Chama aquele lugar de Reobote, que significa “lugar espaçoso”.Este relato nos ensina que precisamos ir além, a terra está diante de nós! No RioGrande do Sul há muitas oportunidades para compartilharmos da Água da Vida que éJesus! Não podemos desistir! É hora de seguirmos em frente, sair da zona de conforto!Cavar novos poços no território gaúcho! Temos muito espaço aqui!É tempo de avançar, trabalhar e conquistar esta terra para a Glória de Jesus!

Pr. João Marcos de Souza FariaPresidente da JAM e Pastor da PIB Alegrete RS